Suspir
Suspiro,
alívio e paz. Talvez, uma das maiores sensação de vitória que já tive. Sem
exagerar posso perceber: a diferença do que sentia ontem e do que sinto agora! Seria
cômico se não fosse louco.
Hoje,
se lhes importa saber, posso afirmar que: Meu rosto ilustra o descanso de
alguém que cansou de sofrer, que optou por viver o agora, mesmo que de sua
maneira única, com suas escolhas não tão certas, mas um tanto cheia de bons
momentos, do que pode vir a ser a pintura de um quadro imperfeito, mas,
extremamente completo.
Ah
como amo me permitir viver, ter bons momentos! O sentimento é tão
acolhedor. Tem-me nas nuvens, faz querer
voar mesmo sem ter asas.
Agora
que compreendo o fim inevitável, e que, aprendi não fugir, mas, a aproveitar o
durante; Abro os meus olhos e enxergo, o que a muito não podia ver: A solução
mais doce, os braços mais acolhedores, das palavras mais gostosas de ouvir; e
tenho que dizer: Olhar para você é um tanto desesperador, mas me faz pensar que
talvez a esperança não tenha se afundado tanto, ao que me faz sentir, posso
arriscar dizer que a felicidade me passou tão despercebida quanto você, meu
querido ser errante, caçador de um sentimento que a muito me falha, mas que na
mesma intensidade me atormenta e encanta.
Você
diz que quer segurar na minha mão, diz entender os meus medos e escolhe
palavras carinhosas, sedutoras, para me fazer entender que está aqui para
dividir esta louca estrada em que me encontro. E o que eu tenho a dizer? Sabes que sou viciada no sentir, e que não sei
dizer não para aquilo que me fascina! Não
sei o que lhe ocorreu que de repente começou a enxergar-me tal como eu fiz
contigo! Ah como esse mundo é estranho!
Como
posso me enganar tanto? Durante meses ignorei as oportunidades de enxergar, o
que estava escrito em cada outdoor em minha vida: Sim, pertenço a você, desde o
fim, eu sabia que você seria meu recomeço.